Os Palavrões (Tirem as crianças da sala)

Não existe nada que expresse melhor um sentimento quanto um palavrão bem falado.

Existem alguns exemplos típicos:

– O famoso encontro entre dedinho do pé e quina de mesa. É praticamente instantâneo já lançar um;

– Presenciar um acidente de carro grave na Av Góias, do post abaixo. É certo que vá rolar um "PQP";

– Seres que quando veem uma moça bonita e já saem xingando: “Vá se fu***, olha que gostosa, FDP!”...
Sempre achei isso mto bizarro, devem ser os mesmos que se xingam de viadinho e outras coisas pelo telefone... (Já vi isso por aqui);

– Pisar na merda e falar merda é meio óbvio, portanto não entra na lista.

Situações a parte, o que realmente falamos quando proferimos uma quantidade absurda de impropérios? Qual é a origem dos palavrões? O que significa o que ouvimos em qualquer esquina?

Vejamos num mini-dicionário boca-suja:

Ca.ra.lho – Mastro de Navio
Bu.ce.ta – Vocábulo originário da palavra Boceta, que siginifica caixa ou saquinho de borracha para guardar fumo picado.
F.D.P. – F.D.P. é F.D.P. mesmo
Por.ra – Nome antigo de uma clava (porra em Portugal se designa ao pênis, e não ao esperma, como no Brasil)

Portanto quando você for xingar aquele zagueiro perna de pau do seu time lembre-se de nosso dicionário, você pode estar falando:

“Clava de zagueiro! Vá se autocopular, seu jogador do mastro de navio!”

Tudo isso mostra como uma palavra pode adquirir novos significados de acordo com suas características e perder seu significado original.

Hoje em dia não vemos mais pessoas levando fumo na boceta (só em filme pornô), hasteando a vela no caralho ou lutando com a porra na mão.

Um dia, no futuro, palavras normais de hoje podem virar um palavrão.

Qual será a próxima?

POR: Fábio Loverra